Aquelas mesmas poucas letras são o que voltam a sair de minha boca agora. A incoerência dos sentimentos parece me atormentar a cada volta dada naquele mesmo laço invisível que nos unia –e que ainda une. Aquela mesma lágrima cai de meus olhos e rola por minh’alma. Dessa vez, por motivos aparentes. Minha mente mais uma vez não trabalha direito e o sorriso, agora com motivos claros, aparece novamente. Junto de tudo isso, como uma peça pregada pelo destino, vem o medo de arriscar. Agora, quando todos os motivos pelo qual meu coração acelerava a cada palavra tua dirigida a mim fazem parte da realidade, a esperança que aumentava a cada aproximação sua se mantém quase zerada. E eu temo. O coração que tanto acelerou uma hora precisava parar, não definitivamente, apenas manter uma velocidade constante, afim de não se machucar outra vez... Mas aquele mesmo laço invisível de que eu tanto falo, parece insistir em não se romper e aquela mesma pergunta que eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta.
“Mas ainda assim, não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto todo o tempo: posso?”