quarta-feira, 6 de julho de 2011

Aquela mesma incerta certeza

Aquelas mesmas poucas letras são o que voltam a sair de minha boca agora. A incoerência dos sentimentos parece me atormentar a cada volta dada naquele mesmo laço invisível que nos unia –e que ainda une. Aquela mesma lágrima cai de meus olhos e rola por minh’alma. Dessa vez, por motivos aparentes. Minha mente mais uma vez não trabalha direito e o sorriso, agora com motivos claros, aparece novamente. Junto de tudo isso, como uma peça pregada pelo destino, vem o medo de arriscar. Agora, quando todos os motivos pelo qual meu coração acelerava a cada palavra tua dirigida a mim fazem parte da realidade, a esperança que aumentava a cada aproximação sua se mantém quase zerada. E eu temo. O coração que tanto acelerou uma hora precisava parar, não definitivamente, apenas manter uma velocidade constante, afim de não se machucar outra vez... Mas aquele mesmo laço invisível de que eu tanto falo, parece insistir em não se romper e aquela mesma pergunta que eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta.

“Mas ainda assim, não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto todo o tempo: posso?

Aquela mesma incerta certeza

Aquelas mesmas poucas letras são o que voltam a sair de minha boca agora. A incoerência dos sentimentos parece me atormentar a cada volta dada naquele mesmo laço invisível que nos unia –e que ainda une. Aquela mesma lágrima cai de meus olhos e rola por minh’alma. Dessa vez, por motivos aparentes. Minha mente mais uma vez não trabalha direito e o sorriso, agora com motivos claros, aparece novamente. Junto de tudo isso, como uma peça pregada pelo destino, vem o medo de arriscar. Agora, quando todos os motivos pelo qual meu coração acelerava a cada palavra tua dirigida a mim fazem parte da realidade, a esperança que aumentava a cada aproximação sua se mantém quase zerada. E eu temo. O coração que tanto acelerou uma hora precisava parar, não definitivamente, apenas manter uma velocidade constante, afim de não se machucar outra vez... Mas aquele mesmo laço invisível de que eu tanto falo, parece insistir em não se romper e aquela mesma pergunta que eu fazia a mim mesma todo o tempo, permanece sem resposta.

“Mas ainda assim, não sei se devo ou se ao menos posso continuar dando voltas nesse laço invisível que nos une. É o que me pergunto todo o tempo: posso?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Uma certeza e um erro


Um erro. Isso foi tudo o que precisei para fazer com a minha única certeza fosse para o espaço. “E agora o que é que eu faço? O que é que eu vou fazer?”. Pedir desculpas não mudava em nada a minha situação agora... Afinal, ouvir “eu te desculpo” não me faria menos culpada. Uma parte de mim se considera uma completa idiota por estar arrependida e outra, evidentemente, se arrepende. Eu não devia me culpar... Não tínhamos nada. Mas ao mesmo tempo, algo, que de fato não consigo explicar nos mantinha “unidos”. Tínhamos tudo e nada, enfim... Tínhamos. É essa ideia de passado o que mais me atormenta! Você me disse pra fazer o que o meu coração mandasse e ele te entende... Mas não importa... Desse jeito errado, proibido, culpado e irracional ele ainda te quer.
  
“E não vai mudar, eu não vou desistir... Mesmo que eu sofra pra sempre! O que é que eu faço com meu coração? O que é que eu faço com meu coração? Eu sei, você não tem culpa do que estou sentindo... Só não quero perder você.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Esperança em frasco

Just Me
O seu cheiro está em minha roupa. A intensidade dele é tanta que, por vezes, cheguei a pensar que você estivesse aqui. Talvez por carência, ou pela vontade de te ter por perto, as roupas estão bem aqui, ao meu lado, onde eu queria que você estivesse. O celular em minha cabeceira, faz companhia às peças que exalam seu cheiro em meu quarto. Nenhum barulho, nenhuma luz piscando... Consequentemente, nenhuma ligação e nem mesmo uma mensagem. Enquanto sinto sua ausência – e seu cheiro, que faço questão de sentir – sua imagem me vem à cabeça; tudo o que você me disse também. Lembro-me de cada palavra, como se elas tivessem sido ditas ontem e não há 11 dias atrás. Sábado: outras lembranças, outras palavras, outros gestos, outros modos de me deixar encantada – como se você precisasse fazer algo além de existir para me encantar –. De fato, é visível que meu coração se rendeu. Agora, ele que já foi meu, passa a ser seu. Cheia de esperanças, espero pelo dia em que o inverso também aconteça e o que até hoje bate em teu peito, passe a me pertencer.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Que falta me faz


Sinto falta de abraços que nunca envolveram meu corpo, de lábios que nunca me tocaram;
Teus abraços, teus lábios.
Sinto falta do timbre de uma voz que já não ouço, das palavras bobas nunca ditas à mim;
Tua voz, tuas palavras.
Sinto falta de cheiros que nunca senti, de lugares e sabores que não conheci;
Teu cheiro, teu corpo, teu sabor.
Sinto falta de um sorriso nunca dado por me encontrar;
Teu sorriso.
Sinto falta do frio na barriga te esperando chegar;
Você nunca veio.
Sinto falta de um passado inexistente.

sábado, 27 de novembro de 2010

Minhas companhias



O arrependimento toma o meu corpo. Domina cada parte dele. O ar que entra em meus pulmões sofre para ali chegar. Meu coração, minha mente e minha consciência, que por sinal gostaria de saber onde foi parar ontem a noite, doem em tempo integral. Tudo em mim está sangrando agora. Encarar o fato de que ao passado não posso voltar me sufoca, me atormenta. ‘O erro já está feito. Aceite as consequências. Cortesia do rapaz de preto, da mesa ao lado’. Me acostumar com a ideia de que a perfeição estava em minhas mãos e eu havia a deixado escapar entre meus dedos, por bobagem, não era algo fácil de se fazer. Fica cada vez mais difícil. Se não posso me perdoar, como exigiria o perdão de alguém? E se esse alguém fosse você? Definitivamente não. Agora um turbilhão de perguntas sem respostas fazem companhia ao arrependimento que se encontra aqui, ao meu lado. Não importa o quanto o tempo passe, minhas mãos continuarão a escrever sobre você e meu coração daqui pra frente só baterá por ti. Involuntariamente, quando seu perdão suas mãos me entregarem, um sorriso brotará em meus lábios e uma lágrima, suavimente, cairá de meus olhos e escorregará por minh’alma. Dessa vez, meu coração partido por ter lhe machucado, estará se perdoando também. O estrago permanece feito, o arrependimento seguirá comigo e as consequências não se foram para sempre. Nada disso me importa, pelo menos não enquanto eu olhar por cima dos meus ombros e te enxergar aqui.

sábado, 13 de novembro de 2010

Deve haver

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Há pessoas que amam corpos, outras que amam almas;
Há quem se importe com algo além de si mesmo, outros a quem nada importa;
Há seres que sentem, outros que constroem muralhas em seu coração;
Há aqueles que almejam a felicidade, outros que não acreditam nela.
Há, também, aqueles que procuram uma certeza, na incerteza que é viver.